Três jovens fundaram em 2023 a FundCube, uma plataforma voltada para o financiamento colectivo, que foi lançada recentemente em Luanda.
A iniciativa tem como objectivo simplificar as formas de financiamento no mercado nacional, oferecendo uma solução abrangente para a captação de recursos.
A FundCube ambiciona proporcionar uma maneira eficiente e transparente de arrecadar fundos para causas e projectos em diversas áreas, como tecnologia, arte, educação e saúde.
A plataforma permite que promotores de campanhas, incluindo empreendedores, artistas, organizações sem fins lucrativos e indivíduos, criem iniciativas personalizadas, apresentem as suas ideias e metas aos potenciais doadores. Estes, por sua vez, têm a oportunidade de descobrir e apoiar projectos que considerem impactantes.
Carlos Saturnino, co-fundador da FundCube, explicou que, durante o primeiro ano de operação, a plataforma seguirá o modelo de doação. “Este período inicial será fundamental para a consolidação da nossa marca e o desenvolvimento da compreensão e adesão à filosofia do financiamento colectivo”, afirmou Saturnino. Carlos Saturnino acrescentou ainda que, numa segunda fase, a FundCube permitirá que empreendedores estabeleçam conexões com investidores interessados em apoiar as suas ideias e campanhas.
O Administrador Executivo da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), Sydney Teixeira, destacou que a FundCube poderá facilitar o acesso ao capital, contribuindo assim para a diversificação das fontes de financiamento para as empresas. “A CMC acredita que a FundCube é o futuro para as pequenas e médias empresas. Em algumas geografias, a FundCube já supera outras formas de financiamento, como o crédito bancário e os fundos de capital de risco.
Nestes locais, as plataformas de financiamento colectivo têm sido cruciais para conectar projectos inovadores com investidores que desejam rentabilizar as suas poupanças”, afirmou Teixeira.